sábado, 7 de junho de 2014

Resenha: Ela (her)

O filme que reúne um futuro factível, com um tom hipster e questões muito interessantes, além de ganhar um Oscar de melhor roteiro original.
A história começa em um tempo futuro, onde Theodore( Joaquin Phoenix) é um escritor de cartas para as outras pessoas e se vê abalado com um recente divórcio. Alheio a tudo isso ele compra um sistema operacional chamado Samantha ( Scarlett Johansson) pelo qual se apaixona e constrói uma relação inusitada de amor.
Partindo desta sinopse o filme só vai ao topo das questões sobre este romance que é no mínimo muito curioso. Todas as nuances deste romances são exploradas, desde um sistema operacional possuir corpo até o verdadeiro sentido das relações entre as pessoas.
A ideia de se fazer um futuro não tão distante é perfeita, pois tenho quase certeza que no futuro existirão sistemas como Samantha, que deixarão pessoas apaixonadas, se é que ninguém atualmente já é apaixonado pela Siri.
A obra apresenta uma experiência incrível de amor, criando mais uma experiência de amores impossíveis, assim como varias outras já exploradas no cinema, vampiros e humanos, anjos e humanos, alienígenas e humanos, fantasmas e humanos, lobisomens e humanos e agora sistemas operacionais e humanos.
O filme é um dos mais injustamente ignorados pelo Oscar, tudo bem que “O Lobo de Wall Street” e “12 Anos  de Escravidão” são melhores, mas ninguém falou o nome desta obra na hora de eleger o melhor filme, alguns consideraram até “Clube de compras Dallas”, mas ninguém cogitou que “Ela” pudesse ganhar.
Entre injustiças e hipsterzices este é um dos únicos filmes que vale muito mais a pena ser visto em inglês, pois a voz da Scarlett Johansson é realmente apaixonante, com tons um pouquinho roucos que são lindos.
Ao fim do filme é fácil perceber o porque dele ter ganho o Oscar de melhor roteiro original, explorando uma relação de amor sem cometer absurdos e sem deixar o filme ficar monótono, com um final coerente, mas que eu não gostei, apenas opinião pessoal, mas nada que tire a magnitude deste filmaço. Veja este filme sozinho, com sua namorada, com seu namorado, com todo mundo que for próximo, pois esta experiência será muito boa.

Nota: 9/10
E um singelo vídeo da Scarlett cantando

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Resenha: X-men Dias de um Futuro Esquecido

Um dos filmes com mais potencial do período de verão americano, influenciado fortemente por ser a adaptação de uma das histórias mais aclamadas de todos os tempos do grupo de mutantes.
O inicio do filme traz um contexto onde o mundo vive uma fase pós-apocalíptico no qual os robôs chamados “sentinela” começam uma caçada aos mutantes, humanos que ajudamos mutantes ou até mesmo os humanos que possuem cromossomos que futuramente podem gerar mutantes.
Neste mundo os mutantes da jornada clássica nos filmes se reúnem para tentar enviar Wolverine (Hugh Jackman) para o passado e impedir o assassinato de Bolivar Trask (Peter Dinklage) pela Mística ( Jennifer Lawrence). Isto posto Wolverine volta ao passado e assim junta novamente o professor Charles Xavier  e Erik Maximoff, o magneto, ambos nos anos 1970 (James McAvoy e Michael Fassbender, respectivamente) para impedir este assassinato.
A transição da viagem no tempo foi bem aplicada no filme, a introdução do personagem “Mercúrio” foi sensacional, as cenas no futuro foram talvez a melhor aplicação de luta em equipe já vista no cinema e o diretor Bryan Singer conseguiu dar o destaque balanceado a todos os mutantes. Mas algumas incongruências se caracterizam neste filme, como o fato dele ignorar erros da cronologia principal de filmes e tomar tudo como se fosse do zero.
O grande problema do filme é o seu final, que por não querer dar spoilers é apenas um pouco decepcionante e confuso, terminando com um forçado final ultra feliz. Os méritos citados acima ainda seguram as pontas e entregam um filme bem acima da média, que poderia ser melhor, mas o que foi entregue foi bem satisfatório.
No frigir dos ovos o saldo é bem positivo e entrega uma boa conexão para o próximo filme com a cena pós créditos, fique até o final se for fã dos x-men. ALIÁS se for fã dos mutantes irá perceber várias referencias que para os leigos é normal, mas para os fãs é um pequeno êxtase de nerdisse.

Nota:8/10




Resenha: Godzilla (2014)

Godzilla veio com uma responsabilidade de apagar a feio imagem de um calango gigante que foi feito em 1998 e dirigido pelo mister catástrofe Roland Emerich.
A ideia deste longa era assumir um tom mais sério a imagem do rei dos monstros.
O filme tem a seguinte trama, o engenheiro Joe Brody (Bryan Cranston, o senhor White de Breaking Bad, bitch) descobre um padrão de abalos sísmicos ocasionando um acidente na usina nuclear que trabalha, que acaba matando sua esposa neste acidente , depois de 15 anos de trabalhos em cima deste caso e agora seu filho Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson) é soldado do exército americano e se entristece ao perceber que seu pai não esquece do caso, achando que não há nada de mais neste terremoto.
O inicio do filme constrói a imagem do monstro lentamente, criando uma expectativa enorme para ver seu visual, enquanto isso apresenta um lado sério que tenta criar um laço humano no espectador, que terá obrigatoriamente que se ligar aos personagens de pai e filho.
A pior decisão do filme foi focar sua visão em um ator medíocre como Aaron Taylor-Johnson e subaproveitar demais Ken Watanabe e Sally Hawkins, além mesmo de deixar em segundo plano o monstro que dá nome ao filme.
Godzilla quando aparece e urra é demais, mas quando não aparece o filme se torna lento e arrastado, me fazendo até dormir em alguns bons dez minutos de filme.
Se eu não fosse uma bitch de monstros gigantes eu provavelmente iria odiar este filme, mas as lutas do Godzilla são realmente gigantescas e apresentam uma boa direção de Gareth Edwards, que está cotado para dirigir um spin-off de um grande personagem da saga Star Wars.
No fim do filme senti um gosto de quero mais e a sensação de que o que vi foi bem pouco em relação ao que esperava, repito se eu não fosse tão fã de monstros gigantes eu realmente iria desgostar totalmente do filme. Pequenos erros de foco, entenda foco por lugar onde focar, o file peca pela falta de tudo, monstros, Bryan Cranston e ritmo no meio do filme.

Nota: 6/10